Instituto Espinhaço e Grupo Avante iniciam o Águas para o Futuro, projeto de restauração ambiental  

O Instituto Espinhaço e o Grupo Avante estão juntos para a realização do projeto Águas Para o Futuro, projeto de restauração ambiental. As ações da iniciativa envolverão o plantio de mudas nativas, a construção de barraginhas dentre outros tendo como área de abrangência territórios nos municípios de Ouro Preto, Itabirito, Rio Acima, Santa Bárbara e Barão de Cocais. 

As ações serão feitas estrategicamente em regiões que estão diretamente vinculadas a restauração das condições das sub-bacias dos rios Piracicaba e das Velhas, o que trará melhorias para o ecossitema local – em especial para a questão hídrica. Além disso, permitirá, a partir da melhora das condições ambientais, contribuir com a agenda de minimização dos efeitos das mudanças climáticas por meio de soluções baseadas na natureza, reforçando os  serviços ecossistêmico.   

O Águas para o Futuro implantará ações de recomposição de 150 (cento e cinquenta) hectares de vegetação nativa dos biomas Cerrado e Mata Atlântica. O Projeto também promoverá ações de conservação do solo e da água, com a implantação de aproximadamente 250 (duzentos e cinquenta) barraginhas para a conservação da água no solo. As ações serão feitas em três módulos com ciclos de 20 meses cada.  

Piracicaba e Velhas 

O Águas para o Futuro implementará ações de recuperação ambiental nas sub-bacias dos rios Piracicaba e das Velhas, importantes tributários do Rio Doce e do Rio São Francisco, respectivamente e que vem sofrendo com a degradação ambiental e a diminuição de seu fluxo hídrico.  

O Rio Piracicaba possuiu um longo histórico de degradação e de fragmentação florestal, principalmente próximo às cidades devido ao desmatamento de matas ciliares. Já o Rio das Velhas, em agosto de 2022, devido à baixa vazão registrada, entrou em estado de alerta em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) capta água para abastecimento de aproximadamente 48% da Grande BH. Este é o último estágio antes da necessidade de restrição de uso da água. 

Desta forma, o Águas Para o Futuro, através das suas diversas ações, impactará na questão hídrica da região central de Minas Gerais, melhorando a qualidade do abastecimento da água do qual milhões de pessoas dependem.  

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