Nesta sexta-feira, 20 de novembro, celebra-se o Dia Nacional da Consciência Negra. Esta data foi escolhida por ter sido o dia da morte do líder negro Zumbi, que lutou contra a escravidão no nordeste brasileiro. A celebração relembra a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade, além de ser uma data de luta e resistência.
Dessa forma, além de abordar a pauta da biodiversidade e do desenvolvimento ambiental, o Instituto Espinhaço também abraça a cultura, os costumes e o patrimônio construído pelas comunidades onde são realizados os seus projetos. Por isso, o Instituto Espinhaço foi procurado pela Comunidade Quilombola do Capoeirão, localizada na zona rural de Itabira, para contribuir com a permanência da história do povoado.
A Comunidade Quilombola do Capoeirão recebeu no dia 30 de outubro de 2019, a certificação da Fundação Cultural Palmares, considerada como grupo de identidade cultural própria e formada por meio de um processo histórico desde a escravidão no Brasil. A comunidade é tradicional, utiliza seu território como meio de subsistência, além de buscar valorizar o patrimônio cultural através do resgate da memória e ancestralidade. Veja o vídeo e conheça mais sobre essa história:
Junto com o Instituto Espinhaço, de acordo com o professor Jhonatan dos Santos Ferreira, de 30 anos, e presidente da Associação da Comunidade Quilombola do Capoeirão, a comunidade quer promover a educação ambiental, construir paisagens reflorestadas e potenciar o uso da terra para a sobrevivência não só da história, como do povo quilombola. Siga o Instagram.
“Lutando pela valorização de nossas tradições, buscamos formas de repassar nossa cultura e nosso conhecimento aos jovens quilombolas de nossa comunidade. Acreditamos que a educação é o melhor caminho para o resgate e manutenção de nossa cultura! Através da educação, também buscamos ressignificar o sentido do “ser quilombola” ”. Confira as fotos da visita do Instituto Espinhaço a Comunidade Quilombola do Capoeirão em Itabira:
GALERIA