NASCENTES BRASILEIRAS 

O projeto “Nascentes Brasileiras” objetiva inspirar a sociedade brasileira a partir da integração das agendas da segurança hídrica, do clima, das florestas, das pessoas e de ações colaborativas multiplicadoras. Tendo como eixo central a recuperação de nascentes nas principais Bacias Hidrográficas do Brasil, serão trabalhadas novas formas de pensar e praticar os territórios hídricos a partir de uma visão regenerativa e transformadora.  

O “Nascentes Brasileiras” é estruturado a partir das soluções baseadas na natureza, desenvolvendo ações de recomposição de vegetação nativa nos biomas brasileiros, por meio do plantio de 200 mil mudas de árvores de espécies florestais nativas, em pequenas propriedades rurais, nas cinco regiões do Brasil.  

O IMPACTO PARA O MEIO AMBIENTE E PRODUTORES LOCAIS 

O fortalecimento e a recuperação de pequenos cursos d´água, tendo como base o engajamento social ativo, aliado à percepção da gestão integrada dos territórios, irá despertar o potencial de cidadania ambiental para agendas tão urgentes como a da água, reforçando o imaginário social associado ao imaginário das águas brasileiras, aproximando as pessoas da natureza. Cada pequeno produtor(a) rural envolvido(a) com o Projeto será engajado como um agente de transformação local, capaz de alterar o curso dos acontecimentos, gerando um efeito multiplicador de ações virtuosas e transformadoras, conferindo vigor e visibilidade à agenda do desenvolvimento sustentável e gerando uma cadeia de significados para a população brasileira.  

O projeto “Nascentes Brasileiras”, estruturado como efeito capilar demonstrativo, utilizará a metodologia desenvolvida e já testada pelo Instituto Espinhaço para o engajamento ativo e criativo das comunidades e dos atores envolvidos com os objetivos do Projeto nos territórios beneficiados. O planejamento e a execução das intervenções nas propriedades serão efetivados com base no fortalecimento e ressignificação do senso de responsabilidade social e de capacidade de cooperação ativa.    

ALINHAMENTO COM OS 17 OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 

Os efeitos diretos do Projeto são, por exemplo, a contribuição para a agenda da segurança hídrica e a territorialização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Notadamente, o “Nascentes Brasileiras” irá contribuir para o alcance do Objetivo 6 – Água Potável e Saneamento, uma vez que estabelece condições para avanços na segurança hídrica dos municípios beneficiados com o Projeto.  

De igual maneira, o Projeto fortalecerá e multiplicará resultados para o Objetivo 15 – Vida terrestre, que objetiva assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais. 

ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Bacia Hidrográfica do Araçuaí, no Sudeste;
Principais rios: Rio Araçuaí e Rio Preto
Municípios dentro da área de abrangência: Felício dos Santos, São Gonçalo do Rio Preto,
Senador Modestino Gonçalves, Itamarandiba

Bacia Hidrográfica do Carinhanha, Correntes e Riacho, no Nordeste;
Principais rios: Carinhanha
Municípios dentro da área de abrangência: Serra do Ramalho, São Félix do Coribe,
Coribe, Feira da Mata e Carinhanha

Bacia Hidrográfica do Turvo, Santa Rosa e Santo Cristo, no Sul;
Principais rios: Santo Cristo e Santa Rosa
Municípios dentro da área de abrangência: Alecrim, Catuipe, Giruá, Independência,
Novo Machado, Posto Mauá, Santa Rosa, Santo Cristo, Senador Salgado Filho, Três de
Maio, Tucunduva e Tuparendi.

Bacia Hidrográfica do Médio Araguaia/Alto Formoso, no Norte;
Principais rios: Rio Escuro e Rio Pau Seco
Municípios dentro da área de abrangência: Araguaçu, Sandolândia, Talismã e
Figueirópolis

Bacia Hidrográfica do Rio Piranhas, no Centro-oeste.
Principal rio: Piranhas
Municípios dentro da área de abrangência: Bom Jardim de Goiás, Arenópolis, Caiapônia
e Piranhas

OBJETIVOS DO PROJETO:

I. Recomposição da vegetação nativa dos biomas brasileiros com o plantio de 200 mil mudas de árvores de espécies nativas, em áreas de nascentes, em pequenas propriedades rurais nas cinco regiões do Brasil, respeitando a lógica de atuação de montante à jusante e de microbacias hidrográficas; ;

II. Contribuir com a territorialização dos 17 ODS, notadamente, os ODS 6, 15 e 17, e de agendas globais como a Década da Restauração de Ecossistemas e a Década da Ação da Água, ambas propostas pela ONU, por meio da recomposição de vegetação nativa em microbacias hidrográficas, desenvolvendo metodologias de sensibilização, mobilização e engajamento social, além estruturação de rede de governança territorial;  

III. Criar modelagens, por meio de projetos demonstrativos, que tenham a capacidade de replicabilidade, desde a microbacia até o município e as regiões brasileiras; 

IV. Monitoramento e manutenção das ações de recomposição da vegetação nativa em áreas de nascentes nas cinco regiões do Brasil. 

PARCEIRO FINANCIADOR