O governador Fernando Pimentel, acompanhado do secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Jairo Isaac; o presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco; a secretária-geral adjunta, Alcione Comonian, os presidentes da Epamig, Rui Verneque, da Emater-MG, Glenio Martins, e do IEF, João Paulo Sarmento, visitaram as instalações dos viveiros de produção de mudas do projeto Plantando o Futuro – Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço, instalados no município de Itabira, uma das regionais do projeto em Minas Gerais.
Para a equipe do Instituto Espinhaço a escolha da visita do governador do Estado e sua equipe do governo é a clara demonstração do sucesso deste projeto conduzido pelo Instituto Espinhaço, que irá beneficiar mais de 1 milhão e duzentas mil pessoas em Minas Gerais. Os viveiros construídos no núcleo de Itabira tem a capacidade instalada de produção de 1,5 milhões de mudas de espécies nativas por ano. Hoje o viveiro tem 800 mil mudas de espécies do Cerrado e Mata Atlântica e estão germinando outras 70 mil sementes por semana, número recorde para um projeto desta envergadura.
Outros 3 viveiros do projeto, em 3 regionais, estão em fase de conclusão de obras e produzirão, ainda este ano, o montante de cerca de 1,5 milhões de mudas que serão destinadas à recuperação de nascentes e rios do território da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço.
CONHEÇA O PROJETO SEMEANDO FLORESTAS, COLHENDO ÁGUAS NA SERRA DO ESPINHAÇO
A implantação do Projeto Plantando o Futuro – Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço é coordenado pelo Instituto Espinhaço e visa contribuir para a restauração florestal no Estado de Minas Gerais por meio da produção de mudas arbóreas de espécies florestais nativas, contribuindo para a implementação do Desafio de Bonn – “Bonn Challenge”, esforço internacional não vinculante de recuperação da paisagem florestal para restaurar 150 milhões de hectares de áreas desmatadas ou degradadas, até o ano de 2020, e uma extensão adicional de 200 milhões de hectares até 2030. O Brasil assumiu o compromisso de promover a recuperação de 12 milhões de hectares de florestas até 2030.
O Plantando o Futuro – Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço é parte do programa Plantando o Futuro, uma iniciativa que visa ao plantio de 30 milhões de árvores, compreendendo a recuperação de 40 mil nascentes, 6.000 hectares de mata ciliar e 2.000 hectares de áreas degradadas. A Companhia do Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig – é a responsável pela coordenação e pelo apoio logístico e operacional do Plantando o Futuro.
ALGUNS DOS OBJETIVOS DO PROJETO, NA SERRA DO ESPINHAÇO
- Mobilizar e sensibilizar as comunidades, nos municípios e áreas-núcleos da região da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais, objetivando a implementação do projeto.
- Promover a difusão e a aplicação, por meio de técnicas especiais, de processos de educação ambiental para comunidades rurais, divulgando processos sustentáveis do uso do solo e do manejo das áreas rurais, visando maximizar potencial produtivo conjuntamente à proteção ambiental.
- Implantar 5 (cinco) viveiros em áreas-núcleo dos 61 municípios, na região da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais.
- Produzir e plantar 3.000.000 (três milhões) de mudas nativas (Mata Atlântica e Cerrado) da região da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais.
- Articular e promover sinergias entre o Projeto Plantando o Futuro – Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço e outras iniciativas no país e em âmbito internacional.
O Projeto Plantando o Futuro – Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço também tem o propósito de promover conhecimento e valorização do capital humano, sobretudo em pequenas comunidades e agriculturas familiares, gerando emprego e renda nos setores que envolvem a restauração florestal, desde a coleta de sementes, a produção de mudas, o uso de produtos não madeireiros, a mobilização social, a elaboração de projetos, o plantio das mudas e o monitoramento dos plantios. O projeto tem foco na recuperação ambiental de nascentes, córregos e rios, além de áreas de recarga hídrica, buscando o desenvolvimento de boas relações entre as populações e o meio ambiente, com projetos demonstrativos de desenvolvimento sustentável, em sintonia com as plataformas do Programa Homem e Biosfera (MaB – Man and the Biosphere) da Unesco e com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
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