Em celebração ao dia nacional do Cerrado, O Instituto Espinhaço lançou o Programa Fontes para o Futuro – unidade demonstrativa para o desenvolvimento rural sustentável com governança.
O lançamento foi em Buritis, Minas Gerais, estrategicamente escolhido em razão da bacia hidrográfica do Rio Urucuia, um dos principais afluentes do Rio São Francisco.
O programa foi lançado na fazenda Ninho das Águas, de propriedade do produtor rural e ministro do Tribunal de Contas da União – TCU, Augusto Nardes, parceiro para a implantação do projeto modelo.
Augusto Nardes e Luiz Oliveira receberam, com a devida orientação para o momento da pandemia do Covid-19, os convidados para apresentar esta iniciativa inspiradora que propõe o engajamento dos produtores rurais, visando estruturar novas modelagens na relação das pessoas com a natureza, contribuindo com a ampliação da produção agrícola sustentável, semeando a esperança de um Brasil melhor para todos.
Estiveram presentes ao lançamento do Fontes para o Futuro: o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant; a Ouvidora Geral do Estado de Minas Gerais, Simone Deoud; o Assessor Especial do Governo de Minas, Coronel Guedes; o Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel, Germano Vieira; a Secretária de Estado de Agricultura e Pecuária, Ana Valentini; a Diretora do Instituto Mineiro de Gestão das Águas, Marília Melo; o Diretor Geral do Instituto Estadual de Florestas, Antônio Malard; o Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles; a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; o Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio; o Presidente do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro; o Ministro do TCU Raimundo Carreiro; o Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; o Presidente CODEVASF, Marcelo Andrade Moreira Pinto; a Presidente da Agência Nacional de Águas, Christiane Dias; o Vice-presidente para o Agronegócio do Banco do Brasil, João Rabelo Junior; O Diretor geral do Tribunal de Contas do Estado, Marcone Braga; o Superintendente da SUDECO, Nelson Vieira Fraga Filho; o Gerente Regional da Emater, Hector Carlos Barreto Leal. Participaram também do evento representantes de grandes empresas e setores do Agronegocio brasileiro, além de organizações da sociedade civil e lideranças sociais e políticas da região Noroeste e dos municípios de Buritis, Arinos e Formosa.
Visando contribuir com a pauta estratégica do desenvolvimento rural sustentável, um dos pilares da economia brasileira, o programa Fontes para o Futuro propõe fortalecer os serviços ecossistêmicos com as soluções baseadas na natureza, visando à revitalização de bacias hidrográficas e à segurança hídrica, apoiando a produção do negócio agrícola e o desenvolvimento sustentável, implementando a Agenda 2030 e os 17 ODS.
O programa também objetiva atuar em rede, articulando iniciativas entre o setor privado, o poder público e o terceiro setor, por meio da transferência de tecnologias e conhecimentos para a recuperação de pastagens degradadas e áreas estratégicas para o aumento do potencial hídrico, com inovação e diversificação produtiva, ações de conservação do solo e da água e negócios de impacto social.
Não por acaso, que o Instituto Espinhaço decidiu lançar o Fontes para o futuro no dia nacional do Cerrado. Este é o bioma mais estrategico para o agronegocio brasileiro, uma vez que é no Cerrado que são conjugadas as oportunidades de produzirmos mais e melhor, com a recuperação ambiental e o fortalecimento do seu capital natural e que é estratégico para o Brasil.
O programa também tem como proposta inicial a revitalização das microbacias do Córrego Pasmado e do Ribeirão São Vicente e da sub-bacia do Rio Urucuia, um dos principais contribuintes para a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, atuando como modelagem de desenvolvimento rural sustentável e unidade demonstrativa para o Brasil produzir mais alimentos, cooperando, também, com a produção de águas.
O programa Fontes para o Futuro é norteado pela difusão de tecnologias, metodologias e inovação para a produção rural sustentável e adequação ambiental das propriedades rurais, minimizando os efeitos das mudanças climáticas e fortalecendo o papel do produtor rural como produtor de alimentos e de serviços ecossistêmicos, destacando o papel do Brasil como celeiro de produção sustentável para o planeta.
Assista ao vídeo institucional do programa:
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