O Instituto Espinhaço, através de seu presidente, Luiz Oliveira, participou hoje, dia 29 de abril, sábado, de reunião com lideranças indígenas da Amazônia e lideranças políticas do Governo do Estado do Amazonas e do Governo do Estado de Goiás, membros da ong A.SOL, além de técnicos do Governo Federal.
O objetivo da reunião para a qual o Instituto Espinhaço e a ong A. SOL foram convidados foi a apresentação para as lideranças indígenas da amazônia do modelo de projeto de desenvolvimento sustentável elaborado para o município de Cavalcante, no nordeste goiano, região que detém o pior IDH do Estado de Goiás.
Estavam presentes à reunião 3 das 23 nações indígenas da região de São Gabriel da Cachoeira, no interior da floresta amazônica: os Tukano, os Werekena e os Tariana. Além destas, o município de São Gabriel da Cachoeira abriga São Gabriel da Cachoeira, com um território maior que Portugal, abriga as seguintes etnias: Baniwa, Kuripako, Dow, Hupda, Nadöb, Yuhupde, Baré, Arapaso, Bará, Barasana, Desana, Karapanã, Kubeo, Makuna, Mirity-tapuya, Pira-tapuya, Siriano, TTuyuca, Wanana e Yanomami.
O Instituto Espinhaço e a ong A. SOL apresentaram a modelagem de arranjos produtivos locais desenvolvida no nordeste goiano para que possa ser replicada na região amazõnica com o objetivo de promover valorização da cultura tradicional indígena e a geração de renda para as famílias locais. O projeto de Biojóias do Cerrado, idealizado pelo Instituto Espinhaço e pela ong A. SOL e realizado em parceria com o Governo do Estado de Goiás é hoje uma referência no centro-oeste brasileiro, aliando os ativos do território com a valorização da cultura e dos saberes tradicionais.
Um novo encontro, desta vez na floresta amazônica, foi programado para que o grupo responsável, junto com as lideranças políticas locais e estaduais, possam consolidar as bases deste projeto inovador para a amazônia brasileira.
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